domingo, 11 de abril de 2010

Quem foi José Monteiro Lobato?

Em 1918 editou seu primeiro livro de contos, Urupês, com grande sucesso, e principiou sua atividade Editorial fundando primeiro a Empresa "Monteiro Lobato & Cia", depois "Companhia Gráfico-Editora Monteiro Lobato".

Estreou em 1921 na Literatura Infantil com “A Menininha do Narizinho Arrebitado” (refundido depois como “Reinações de Narizinho”). Escreveu a seguir “O Saci”, “O Marquês de Rabicó”, “Fabulas” e “Jeca Tatuzinho”, com milhões de exemplares vendidos.

Em 1924, a editora faliu, posteriormente, com a venda de uma casa de loterias de que era sócio, arrematou o espólio da massa falida de sua própria editora, criando a “Companhia Editora Nacional”.

A data de 18 de Abril “Dia Nacional do Livro Infantil” foi instituída para comemorar o nascimento de Monteiro Lobato (1882/1948), um dos maiores autores de livros infantis que a Literatura Brasileira já conheceu. Escritor, conhecido mundialmente pelas estórias infantis como o “Sítio do Picapau Amarelo”, entre outras.

Era um visionário para sua época e lutou muito para ampliar a leitura no Brasil. O autor nasceu em 18 de Abril de 1882, numa Vila de Taubaté, onde hoje é a cidade Monteiro Lobato. Em São Paulo, formou-se em direito e deu início a vários projetos ambiciosos, entre eles a “Gráfica Editora Monteiro Lobato”, em 1921, instalado na Praça da Sé nº 34 Centro de São Paulo e diversos projetos editoriais, a maioria com foco na Literatura Infantil.

Sofreu com as crises econômicas da época e com fortes perseguições do Governo Vargas, em que fez duras críticas, criando o personagem “Jeca Tatu” com denúncias sociais embutidas nas suas histórias, por conta de um livro denominado “O Escândalo do Petróleo”, com tudo foi encarcerado por duas vezes pelo Governo de Getulio Vargas. Segundo o livro, Monteiro Lobato escreve a seguinte frase “Não perfurar, nem deixar que se perfure”.

Entre tropeços financeiros e sucessos literários, morreu em 1948 deixando muito mais que um legado editorial e didático. Em uma época difícil, o país sofrendo grandes modificações, Monteiro Lobato consegue ser um grande nacionalista que sempre sonhou com um Brasil alfabetizado e justo. Acompanhou com toda sua vida literária, gerações de ávidos leitores, e nada melhor do que comemorar este dia perpetuando a tradição com “O Dia do Pequeno Leitor”.

Neste evento, em homenagem a esse grande mestre da Literatura Brasileira, pretendemos mostrar um pouco mais das suas obras de Literatura Infantil.

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