Iniciativas como o projeto "O Dia do Pequeno Leitor", tem importância significativa no cenário de inclusão social, fomento à leitura e inserção cultural.
Como trata-se de um evento, cujo público é infantil e infanto-juvenil, principalmente de comunidades carentes pois, são esses que encontram uma série de limitações em várias áreas essenciais para sua formação como cidadão, "O Dia do Pequeno Leitor" não almeja preencher esse déficit mas, está ciente que sua contribuição será válida, no futuro, para o aumento de algumas estatísticas.
Se o tema principal, do dia 18 de abril, fosse apenas "literário" talvez não teríamos público suficiente pois, ainda é considerado baixo o número de leitores no Brasil. Como difundir o prazer da leitura sem que isso se torne algo maçante? Pensando nisso, resolvemos proporcionar uma série de atrações no evento, que não apenas irá entreter mas, interagir com nossos visitantes.
A leitura como complemento educacional
Segundo o Relatório de Monitoramento de Educação para Todos de 2010, da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), a qualidade da educação no Brasil ainda permanece baixa, principalmente no ensino básico. Neste contexto, a fragilidade da estrutura física das escolas e o número baixo de horas, em sala de aula, são fatores decisivos para alavancar esse índice.
Dentro dessa realidade, a leitura é essencial e serve como complemento educacional, preenchendo lacunas que a escola, não consegue suprir. A estrutura capaz de formar um cidadão capacitado para participar de forma ativa de uma sociedade, inicia-se logo nos primeiros anos de estudo. Se houver falhas educacionais, esse processo tende a ser prejudicado sendo mais difícil revertê-lo na vida adulta.
Os personagens da turma do "Sítio do Pica Pau Amarelo" são conhecidos pelo grande público mas, poucos sabem quem foi Monteiro Lobato e qual foi sua contribuição para a literatura infantil brasileira. Muitas crianças e jovens chegam à fase adulta, sem sequer ter lido um livro.
Nosso objetivo é mostrar, a essa nova geração, que a leitura é uma forma de entretenimento, de conhecimento de novas visões e culturas, desenvolvimento do intelecto e uma forma eficaz de exercitar o raciocínio e a reflexão.
Porque investir em um projeto cultural?
Projetos culturais e sociais surgem como alternativas, não como forma de solucionar pois, isso seria um caminho mais complexo mas, de minimizar áreas mais vulneráveis.
Para que essas ações efetivamente alcancem um resultado satisfatório, a participação da sociedade civil é imprescindível, assim como órgãos públicos e empresas privadas. Sem essa interação é impossível prosseguir com essas ações.
A forma mais eficaz de divulgar uma marca ou uma empresa é investir em patrocínio. Além, de ser uma ação direcionada, cria uma imagem positiva junto ao consumidor e em alguns casos, significativos benefícios fiscais (abater o investimento no Imposto de Renda).
É verdade, mais ou menos.
ResponderExcluirMesmo sem patrocínio, dá para realizar ações de pequena monta, neste sentido.
Com trabalho comunitário.
Concorda?
Um abraço.